Notícias

Por que Solana enfrenta queda maior que Bitcoin e Ethereum?

Solana tem enfrentado dificuldades recentemente, especialmente em comparação com criptomoedas mais estabelecidas como Bitcoin, Ethereum e XRP. Analistas apontam que a forte dependência de alavancagem pode tornar Solana mais suscetível a quedas rápidas quando os investidores decidem realizar lucros.

Segundo a CoinGlass, nas últimas 24 horas, o mercado de criptomoedas viu liquidações que superaram os US$ 290 milhões, e ativos que são altamente alavancados, como Solana, foram os mais afetados. Dean Chen, analista da Bitunix, destacou que apenas os contratos derivativos de Solana foram responsáveis por cerca de US$ 31,6 milhões em vendas forçadas. Para se ter uma ideia, Ethereum teve liquidações de US$ 68,5 milhões e Bitcoin, US$ 52,2 milhões.

Atualmente, Solana está sendo negociada a US$ 213, com uma queda de quase 3% apenas no último dia. Se olharmos para a semana, a desvalorização chega a 9%. A situação não é alarmante para alguns especialistas, visto que muitas notícias positivas envolvendo a empresa estão, na verdade, já precificadas. Por exemplo, a Forward Industries anunciou a captação de US$ 1,65 bilhão e manifestou intenção de comprar Solana dias antes da aquisição de tokens SOL.

Gordon Grant, gerente de portfólio da Bitwise, sugeriu que a expectativa pela distribuição de US$ 1,6 bilhão do espólio da FTX, programada para o fim do mês, também está impactando o mercado. Ele observa que a queda de 15% do preço de Solana, de US$ 250 para US$ 210, não é tão extrema, especialmente considerando que a criptomoeda havia subido mais de 50% desde agosto.

Essas movimentações trazem à tona a dinâmica clássica de “compre o boato, venda a notícia”, onde os investidores reagem rapidamente às informações disponíveis. Assim, enquanto alguns ajustes são esperados, o cenário ainda é de expectativa para o futuro da Solana tanto em termos de recuperação quanto em sua popularidade no mercado.

Dentro desse universo das criptomoedas, é sempre bom ficar de olho nas tendências e nas informações que podem influenciar essas moedas. No Brasil, como em outras partes do mundo, o mercado de criptoativos continua em evolução, e acompanhar essas movimentações pode ajudar a entender melhor as próximas voltas que esse caminho pode dar.

Rafael Cockell

Administrador, com pós-graduação em Marketing Digital. Cerca de 4 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo